Amores de Verão e Bons Sons 2018…

Está de regresso entre 9 e 12 de Agosto mais uma edição do Festival BONS SONS, mais uma vez tomando conta da aldeia que o acolhe desde a sua primeira edição em 2006. Mais uma vez a música Portuguesa serve de suporte ai cartaz agora apresentando, seguindo à risca os traços delineados na génese da sua criação como festival, na altura inserido no programa cultural “Acontece Cem Soldos

Mais do que um festival de música, o BONS SONS representa uma experiência única. A aldeia de Cem Soldos é fechada e o seu perímetro delimita o recinto que acolhe 8 palcos, cada um dedicado a uma linha programática e perfeitamente integrados nas suas ruas, praças, largos, igreja e outros equipamentos.

O BONS SONS constitui uma plataforma e uma referência na divulgação da música portuguesa, assumindo, a par do objetivo cultural e do seu papel na formação de públicos, a importância da dimensão social e o objetivo de contribuir para a comunidade que acolhe e faz nascer o festival.
Em 2018, o amor de verão de milhares de apaixonados pela aldeia e pela música vai ter muitas novidades que prometem surpreender. Mas, mude o que mudar, não muda o céu estrelado, as ruas enfeitadas por sorrisos, a diferença da igualdade e recantos de memórias pintados. Nem o melhor da música portuguesa, banda sonora perfeita para 4 dias de calor e paixões com a qualidade que só o BONS SONS promete e como sempre… cumpre.

Ao longo dos 4 dias do festival, repartidos pelos 8 palcos da aldeia, vão passar nomes tão diversificados da música portuguesa, como é o caso de Salvador Sobral, The Lemon Lovers, Lince, Xinobi (DJ set), Tia Graça – Toda a gente devia ter uma, Palankalama, Sacro de Sara Anjo, Selma Uamusse, Slow J, Jerónimo, Fado Violado, Vozes de Manhouce com Isabel Silvestre, Sean Riley & The Slowriders, Zeca Medeiros, O Gajo, Conan Osíris, Ela Vaz, Homem em Catarse, UM [unimal] de Critina Planas Leitão, Cais Sodré Funk Connection, Paus, quartoquarto, Colorau Som Sistema, Miguel Calhaz, Artesãos da Música, Mazgani, 10 000 Russos, S. Pedro, António Bastos, Norberto Lobo, Patrícia Costa, Curtas em Flagrante, Sara Tavares, Mirror People, Tomara, João Afonso, Meta, Dead Combo, Peltzer, Monday, Motion Trio, Orquestra de Foles, Filhos do Meio, Lena d’Água e Primeira Dama com a Banda Xita, Linda Martini, Luís Severo, Moonshiners e Douradas Espigas.
Do Rock ao tradicional passando pelo Hip Hop e o jazz, são 49 propostas para viver a Aldeia e os amores de Verão
Uma das novidades desta edição é o Palco Zeca Afonso, que homenageia o cantautor que defendia que uma revolução cultural não era ele poder ir tocar a mais sítios; revolução cultural seria chegar a esses sítios e encontrar música de lá. O palco a que dá nome é um anfiteatro natural num campo com algumas oliveiras, mesmo atrás da sede do SCOCS.  O Auditório de Cem Soldos passa a chamar-se Auditório Agostinho da Silva

As novidades não se remetem apenas ao cartaz do festival nem aos palcos. A partir de agora, o poder (e o dinheiro) está na pulseira. É hora de ir comer e beber sem estar a fazer contas ou contar dinheiro. A pulseira tem um chip que pode ser carregado com o valor pretendido logo quando se chega ao festival e, a partir daí, é só desfrutar da música e de tudo o resto. Há mais conforto, é mais seguro e mais prático.

 

Reportagem: Sandra Pinho
Fotografias: Paulo Homem de Melo

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