A música despida e corrosiva dos NU no Basqueiral

Dizem que se os Mão Morta tivessem surgido na era dos ‘unicórnios’ soavam a NU. Talvez não seja exagero dizer que o projecto que surgiu de uma ideia de Concertos Públicos esteja a criar uma legião de fãs que procuram na corrosão da sua música algo para se encontrarem.

Tudo remonta a 2016 quando os NU lançaram em setembro o seu primeiro registo de estúdio, o EP “Sala de Operação nº338”, resultado do projeto colaborativo Concertos Públicos, um coletivo informal que organizou uma série de concertos cujo principal objetivo era criar a oportunidade dos músicos de Santo Tirso se juntarem e colaborarem num concerto único de abertura à banda principal.

Apontando como principais influências na sua sonoridade bandas como Swans, Einstürzende Neubauten, Mão Morta, entre outros, além de todo o movimento surrealista e construtivismo russo, os NU definem-se como “uma banda de rock experimental com um trabalho multidisciplinar que funde na música elementos de outros medium, como a literatura, o vídeo e a performance”.
A corrosão e agressividade vocal foram um verdadeiro Basqueiro no Basqueiral

Fotografias e Reportagem: Paulo Homem de Melo

Partilha