A “Marcha Atroz” de Samuel Úria chega aos palcos…

“Marcha Atroz é um conjunto breve de canções. Canções sobre o que não é breve. Este mini-álbum vem como brinde (no sentido de oferta, mas também no sentido de tchin tchin) das reedições em vinil dos meus 3 últimos álbuns. Tem, portanto, qualquer coisa paradoxal: ser um conjunto de canções inéditas mas que servem de retrospectiva. Está aí a locomoção atroz, uma viagem no tempo em passo de marcha.”

Foi desta forma que Samuel Úria introduziu “Marcha Atroz” aquando da respectiva edição em Outubro passado. E é também assim que nos apresenta os espectáculos com o mesmo título que irá realizar em Março próximo em Lisboa e Porto ao longo de duas semanas, respectivamente, a 13, 14 e 15 no Auditório Carlos Paredes, e a 21 e 22 no Passos Manuel.

“São músicas sobre a oxidação dos bens e a oxigenação do Bem. São cantigas para que tudo se largue e nada se olvide. São palmadas na inacção, combustões espontâneas e canonizações instantâneas. Malhas de revolta e de Travolta. Na Marcha Atroz vergo-me ao protesto, vendo-me para peças, visto a pele do crooner salomónico, vou esconjurando o esquecimento. É um mini-álbum de retrospectiva, mas tem capa amarelada como um post-it para o futuro.”

Serão concertos diferentes. Serão só com o Samuel e com o Miguel Ferreira, tal como o dito do mini-álbum. Serão concertos com a marcha atrás engrenada de olhos no futuro. Terão surpresas. Serão sempre diferentes.

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