Há momentos na vida em que não podemos deixar a dúvida persistir e para isso há que arriscar. Falamos desta sexta-feira, noite mais longa e quente do ano, a qual Braga irá ser inundada por duas ondas de calor vindas de Madrid e Barcelona, de nomes Nathy Peluso e Bad Gyal. O Instituto de Meteorologia aponta para que o pico de calor atinja o clímax às 22h00, por isso o nosso conselho é que todos se refugiem no Theatro Circo a partir dessa hora.
Bad Gyal é uma das artistas mais arrojadas da nova vaga de dance hall jamaicano. A reinterpretação da “Work” de Rihanna tornou Bad Gyal num sucesso viral em Espanha. Desde esse ano que a artista tem produzido temas orelhudos que têm inflamado a cena noturna hispânica como os temas “Fiebre” com mais de 9 milhões de visualizações e “Jacaranda” com mais de 6 milhões. Tem se apresentado um pouco por toda a Europa e Estados Unidos. Com todo o hype gerado à volta da sua música, o tema “Jacaranda” foi considerado pela renomada Fact Magazine como melhor tema do ano 2017. É descrita como “no-fucks-given attitude wrapped in silky Auto-Tune”, “Spanish dancehall queen” ou “rising star of the Spanish rap scene” pelos media Pitchfork, i-D e The Line Of Best Fit.
Apresentou-se pela primeira vez em Portugal na edição de 2018 do NOS Primavera Sound.
Nathy Peluso prepara-se para se tornar na maior diva da música latino-americana na próxima década. Quem a viu ao vivo (podem sempre ir explorar no youtube) sabe daquilo que falamos. “A música de Nathy Peluso vem de outro espaço temporal” diz o La Vanguardia. Nascida na Argentina e a viver agora em Madrid, a artista funde o jazz com o hip hop, o rap e o jazzy cream. “La Sandunguera” é o seu mais recente trabalho de originais que mostra a música de dança abstrata, especialmente tratada com samples mágicos. Convidada para os festivais Lolapalooza (argentina) e para o Eurosonic na Holanda, é certamente uma das vozes hispânicas mais promissoras da atualidade.
