A “Ilha das Mentiras” estreia nos cinemas a 15 de setembro

A “Ilha das Mentiras” estreia nos cinemas a 15 de setembro. A longa-metragem de Paula Cons é inspirada em factos reais decorridos ao largo da rochosa ilha de Sálvora (Ilhas atlânticas da Galiza).

Na madrugada de 2 de janeiro de 1921, acontece um salvamento e um crime. A “Ilha das Mentiras” é uma obra de cunho policial, um thriller com rasgos de drama e film noir.

 

A obra da realizadora galega conta o destino trágico do vapor Santa Isabel, com 260 pessoas a bordo, a caminho de Buenos Aires, que naufraga ao largo da costa da ilha de Sálvora. À falta de homens na ilha, três jovens pescadoras, María, Josefa e Cipriana lançam-se ao mar, salvando 48 pessoas – um ato heroico que lhes sairá muito caro. Ao saber da história, León, um jornalista argentino, apressa-se à ilha para cobrir as notícias. À medida que avança na investigação, aumenta a sua suspeita de que o naufrágio não terá sido um acidente e de que as heroínas escondem um terrível segredo.

No elenco principal estão Aitor Luna (Tomás), conhecido do grande público pela sua participação na série disponível na Netflix “A Catedral do Mar”, Ana Oca (Cipriana), a jovem atriz que também participou numa edição espanhola do Masterchef é uma das heroínas do salvamento. Também como heroínas estão Nerea Barros (María) e Victoria Teijeiro (Josefa). Nerea Barros foi vencedora de um Prémio Goya em 2014 pela sua interpretação da personagem Rocío em “La isla mínima” e Victoria Teijeiro recebeu, entre outros, o Prémio de Melhor Atriz nos Globos de Ouro 2020 do Cine Independiente Español e o Prémio de Melhor Atriz nos Prémios “Dorotea Bárcena” do Teatro Galego. O elenco principal fica completo com Darío Grandinetti (León), o ator argentino vencedor de um Emmy, em 2012, pelo seu papel em “Televisión por la inclusión”.

Em “A Ilha das Mentiras” é o jornalista que vai investigar a história do misterioso salvamento na costa da rochosa ilha de Sálvora. E não está convencido com a narrativa oficial.

 

Para Paula ConsA Ilha das Mentiras”, a sua primeira longa-metragem, é também uma afirmação do feminino. Como refere “é uma longa-metragem inspirada e protagonizada por três mulheres injustamente esquecidas. E é um thriller criado por uma mulher. Comecei a escrever este filme porque não conseguia entender que não houvesse nenhuma praça ou rua dedicada a estas três mulheres que salvaram 50 pessoas no meio de uma tempestade. Perguntei-me se teria sucedido o mesmo se fossem homens.”

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