26º Super Bock Super Rock… com novas confirmações

Hoje, dia em que se daria início a mais uma edição do Super Bock Super Rock, há novos nomes para conhecer e um cabeça de cartaz que renovou o seu compromisso para com o público português.

A$AP Rocky já confirmou que vai atuar na Herdade do Cabeço da Flauta, no Meco, em Sesimbra, em 2021: atua dia 15 de julho no Palco Super Bock.

Ao rapper de Nova Iorque, juntam-se os também norte-americanos Son Lux (17 julho, Palco EDP), os britânicos Hot Chip (16 julho, Palco Super Bock), os míticos Wire (16 julho, Palco EDP), e a reforçar a presença nacional no Festival, vão estar ainda Pedro de Tróia (16 julho, Palco LG by Rádio SBSR) e os GANSO (17 julho, Palco EDP).

Quando o assunto é juntar elementos eletrónicos ao melhor indie rock, é impossível não falar no trabalho dos Hot Chip, a banda de Joe Goddard e de Alexis Taylor. Conheceram-se em 1991, quando frequentavam a Elliott School em Putney, Inglaterra. Nesses tempos partilhavam o mesmo fascínio por nomes como Beastie Boys ou Bill Callahan – e juntar referências tão diferentes nunca foi um problema para os Hot Chip, muito pelo contrário. Apesar desta longa amizade, os Hot Chip só surgiram oficialmente no ano 2000 com a edição do EP “Mexico”.

 

Diz-se que os Wire são a banda definitiva do pós-punk, graças à sua capacidade de criar canções em que a experimentação e a acessibilidade aparecem em doses perfeitamente equilibradas. Formada no ano de 1976, a banda de Colin Newman, Graham Lewis e Robert Gotobed brotou da cena punk de então, mas sempre pareceu querer ir um pouco mais além. E essa ambição ficou logo evidente na sua estreia.

 

Son Lux é o projeto pós-rock do intérprete, músico e compositor Ryan Lott. Lott era o mais novo de três irmãos e passou a infância a andar de um lado para o outro nos Estados Unidos: do Colorado até Atlanta, passando pela Califórnia, houve algo que se manteve sempre na formação deste jovem: o interesse pela música. Entre o jazz e a pop, entre a guitarra e o piano, Ryan foi formando a sua sensibilidade artística, com a dança a ocupar também um papel importante na sua vida, paralelamente à música.

 

Pedro de Tróia já é uma figura ímpar e inimitável no panorama musical português, com uma visão disruptiva, uma extrema habilidade para as palavras e uma voz sempre envolvente. Num processo de reconciliação consigo mesmo, editou em março de 2020 o seu disco de estreia a solo. Depois de encabeçar uma das bandas mais criativas que a música portuguesa conheceu nos últimos tempos.

 

Depois de tomarem o país de rajada em 2015 com “Costela Ofendida”, e de cimentarem esse trabalho em 2017 com “Pá Pá Pá”, os GANSO regressaram no ano de 2019 com novo lançamento discográfico. “Não te Aborreças” e “Os Meus Vizinhos” foram os primeiros avanços dessa nova etapa. “Não Tarda”, o segundo longa-duração do quinteto de rock alternativo lisboeta, foi de novo produzido nos estúdios Cuca Monga, em Alvalade.

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